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Estácio FAP recebe visita de mulheres custodiadas

Por Raphael Sued (2º semestre)


Reintegração: poder participar da sociedade também é garantia de cidadania (foto: Albany Lobo)

No Brasil, o sistema penitenciário tem como uma de suas finalidade a reintegração social. Atualmente, o sistema passa por vários dilemas como o preconceito social que pessoas privadas de liberdade enfrentam, além de lidar com a falta de assistência social, médica e psicológica, deixando pessoas assim à margem da sociedade. Pensando nisso, a Faculdade Estácio FAP promoveu um evento que visa auxiliar nessa possível reintegração social.


Em visita a instituição no último dia 14, 25 mulheres que estão sob custódia do sistema penal participaram de atividades de comunicação e informática que tinham como objetivo ressaltar a importância da educação como uma ferramenta fundamental para o seu processo de reintegração à sociedade. Seguindo todos os protocolos necessários e em parceria com o sistema penal e o Tribunal de Justiça, o evento foi organizado pela professora do curso de direito e mestre em ciência politica Karen Santos. Essa é uma ação que já vinha sendo desenvolvido desde que as medidas de isolamento social decorrente da pandemia foram implementadas, com atividades remotas pela plataforma Teams da instituição, mas apenas agora pode acontecer esse encontro presencial.


Diferentes cursos participaram das atividades promovidas pela parceria entre a Estácio FAP e o Tribunal de Justiça (foto: Albany Lobo)

Com esse evento, a faculdade trabalha alguns de seus pilares, como a necessidade de extensão de ensino para várias partes da comunidade. E expõe a preocupação sobre como a educação é um meio necessário para uma boa reabilitação e reintegração à sociedade, como ressalta a coordenadora, professora e auxiliar na organização desse evento Arcângela Sena: "A função do educador é proporcionar o conhecimento democrático, independente da situação em que você esteja". Ela ainda ressaltou: "Além de trazer uma ressocialização muito mais concreta é uma oportunidade também de elas renovarem a própria esperança, de que elas conseguirão se reinserir na sociedade de uma maneira mais digna".


Prof. Arcângela Sena em oficina ressalta o valor da história de cada uma para a superação desse momento (foto: Albany Lobo)

Com tudo isso, a Estácio FAP abre portas para uma disseminação maior de conhecimento, já que como instituição de ensino superior, objetiva proporcionar uma visão profissional e financeira aos seus alunos. E isso é parte da intenção desse evento: despertar e instigar a busca por conhecimento na intenção de uma melhor qualidade de vida dessas mulheres para que possam futuramente integrar a sociedade e cumprir seus papéis como cidadãs.


A integração e constante passagem do conhecimento é extremamente necessária para a sociedade atual em várias camadas, como é o caso dessas mulheres, que por mais que integrem o sistema prisional, podem vir a ter ótimas contribuições à sociedade, em diversas camadas possíveis, a faculdade Estácio por meio desse projeto deu oportunidades e abriu os olhos dessas mulheres de que é possível sim ainda se ter um futuro esperançoso.

 
 
 

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